Uso de Plasma Frio no Controle de Biofilme de Candida albicans em Próteses Dentárias de Resina Acrílica: Revisão de Literatura
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p281Resumo
O trabalho objetivou avaliar o uso do plasma frio no controle de biofilmes de Candida em próteses de resina acrílica. Realizou-se uma busca na base de dados Pubmed, utilizando as seguintes palavras-chave combinadas entre si: “cold plasma”, “Candida albicans” e “acrylic resins”, no período de 2010 a 2017. Foram encontrados 478 resultados na busca e selecionados 7 artigos científicos, utilizando como critério de inclusão: estudos in vitro e/ou clínico experimentais controlados, envolvendo a utilização de plasma frio em superfícies de resina acrílica e/ou que avaliaram crescimento de Candida albicans nestas. A literatura relata que o plasma frio, disponível em diferentes composições de gases, apresenta como mecanismo principal de ação aumentar a hidrofilia das superfícies em resina, fortificando ligações químicas e, assim, desfavorecendo a aderência inicial de Candida albicans, o que daria início ao processo de colonização – e futuro surgimento de infecção oral – por este fungo oportunista. Também aumenta a microdureza das próteses e, assim, a sua resistência à corrosão porém não exibe efeitos significantes sobre propriedades como rugosidade superficial, módulo de elasticidade e resistência flexural. Conclui-se que o uso do plasma pode ser promissora na prevenção da adesão fúngica às bases protéticas, sem alterar negativamente as propriedades físicas e mecânicas dos materiais envolvidos porém, há escassez na literatura de trabalhos que o compare com outros mecanismos anti-fúngicos e estudos clínicos a longo prazo.
Palavras-chave: Cold Plasma. Candida albicans. Acrylic Resins.
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