Eficácia do Extrato de Própolis Verde no Controle de Staphylococcus aureus em Superfície de Prótese Ocular

Autores

  • A Moreno Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas. MG, Brasil.
  • R A Mesquita Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas. MG, Brasil.
  • V R Santos Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas. MG, Brasil.
  • L F S Novy Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas. MG, Brasil.
  • C S Magalhães Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas. MG, Brasil.
  • A N Moreira Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas. MG, Brasil.
  • I D Barreiros Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas. MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p278

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do extrato de própolis verde na desinfecção de resina acrílica específica para prótese ocular contaminada com cepa de estafilococos. Para isso a simulação “in vitro” das condições de implantação do biofilme de Staphylococcus aureus foi realizada. Discos de resina acrílica foram tratados com gel dental de própolis verde industrializado      na concentração de 5% (Néctar Farmacêutica Ltda., Belo Horizonte, Brasil), ou com solução desinfetante etanólica de extrato      de própolis verde, nas concentrações de 2,5%, 5% ou 10%. Todos os tratamentos foram realizados para os períodos de tempo de 5min, 10min, 15min, 30min e 60 min. Adicionalmente, gluconato de clorexidina a 4% e água destilada foram avaliadas, seguindo os mesmos períodos de tempo, respectivamente como controle positivo e negativo. Na sequência, os discos permaneceram imersos em meio de cultura com implantação da bactéria por 24 horas. Após esse período, o aumento visível de turgescência na cultura foi considerado como indicativo de adesão bacteriana aos discos. Os resultados foram analisados de maneira qualitativa, baseado na turbidez. O extrato de própolis verde indicou atividade antimicrobiana, sendo que, apenas a solução etanólica de própolis verde, na concentração de 10%, apresentou efetividade constante, assim como o gluconato de clorexidina a 4%. Pode-se concluir que o extrato de própolis verde apresentou efeito antimicrobiano promissor contra o biofilme de S. aureus em discos de resina acrílica especifica para prótese ocular.

Palavras-chave: Resinas Acrílicas. Biofilmes. Própolis.

Downloads

Publicado

2018-02-23

Como Citar

1.
Moreno A, Mesquita RA, Santos VR, Novy LFS, Magalhães CS, Moreira AN, et al. Eficácia do Extrato de Própolis Verde no Controle de Staphylococcus aureus em Superfície de Prótese Ocular. J. Health Sci. [Internet]. 23º de fevereiro de 2018 [citado 27º de abril de 2024];19(5):278. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/5834

Edição

Seção

Artigos