Efeito da Técnica Úmida de Adesão com Etanol em Restaurações Adesivas: Revisão de Literatura

Autores

  • L S Gonçalves Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil. Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Odontologia. CE, Brasil.
  • M B L Oliveira Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil. Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Odontologia. CE, Brasil.
  • N L Alves Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil. Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Odontologia. CE, Brasil.
  • J S Mendonça Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil. Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Odontologia. CE, Brasil.
  • J S Nojosa Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil. Centro Universitário Católica de Quixadá, Curso de Odontologia. CE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p277

Resumo

Este trabalho tem como objetivo avaliar o uso da técnica úmida de adesão com etanol (TUAE) como alternativa para melhorar a resistência de união à dentina. Realizou-se uma revisão de literatura na base de dados PubMed, utilizando os descritores MesH (PubMed): “dentin”, “ethanol” e “adhesives”, no período de 2007 a 2017. Foram encontrados 120 resultados na busca e selecionados 9 artigos científicos, utilizando como critérios de inclusão: estudos in vitro que avaliassem a resistência de união à tração de sistemas adesivos associados à técnica úmida com etanol, em dentina coronária humana. Como critérios de exclusão: estudos que combinassem o uso da TUAE com outros métodos experimentais e estudos clínicos. Na maioria dos estudos, relata-se que o uso de sistemas adesivos convencionais e autocondicionantes associados a TUAE proporcionou valores de resistência de união à tração superiores, quando comparados à técnica úmida convencional (TUC). No entanto, não há consenso quanto ao tempo de uso do etanol absoluto. Em avaliações após 6 meses, 9 meses e 18 meses, os valores de resistência de união mantiveram-se superiores. Uma análise da microscopia eletrônica de varredura mostrou que a TUAE permitiu ao adesivo formar uma camada híbrida mais definida e espessa que na TUC. Conclui-se que a dentina saturada por etanol pode ser considerada um substrato mais adequado para os sistemas adesivos. Mais estudos são necessários para determinar o melhor protocolo de aplicação da técnica úmida de adesão com etanol e avaliar, clinicamente, a resistência de união do material ao longo do tempo.

Palavras-chave: Dentin. Ethanol. Adhesives.

Downloads

Publicado

2018-02-23

Como Citar

1.
Gonçalves LS, Oliveira MBL, Alves NL, Mendonça JS, Nojosa JS. Efeito da Técnica Úmida de Adesão com Etanol em Restaurações Adesivas: Revisão de Literatura. J. Health Sci. [Internet]. 23º de fevereiro de 2018 [citado 20º de abril de 2024];19(5):277. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/5833

Edição

Seção

Artigos