Estabilidade de Cor dos Pigmentos Aplicados em Porcelanas a Base de Dissilicato de Lítio Após Envelhecimento Artificial Acelerado
DOI:
https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p90Resumo
O estudo objetivou avaliar a estabilidade de cor (OE) em porcelanas à base de dissilicato de lítio para sistema CAD/CAM, após testes de envelhecimento artificial acelerado. Foram confeccionados sessenta corpos de prova, sendo trinta com glaze (grupo-controle) e trinta com uma camada de pigmento extrínseco e uma de glaze (grupo experimental). Na sequência, os corpos de prova foram divididos em três grupos: EA (escovação artificial) CTm (ciclagem termomecânica) EA + CTm (escovação artificial seguida de ciclagem termomecânica). A estabilidade de cor dos pigmentos foi verificada através do espectrofotômetro, que utiliza coordenadas CIELab, antes e após submissão dos testes. Os dados foram submetidos à analise de variância de um critério ou dois critérios, ambos seguidos do pós-teste de Bonferroni ou t de Student. No grupo-controle, a CTm aumentou significativamente o OE (-0,96) quando comparados a EA (-0,53). No grupo experimental, as cerâmicas submetidas a CTm (-2,07) ou EA + CTm (-1.61) apresentaram um aumento significativo de OE quando comparados apenas a EA (-0,37). Na CTm foi observado um aumento significativo de OE do grupo experimental (-2,07) quando comparado com o grupo-controle (-0,96). A associação de EA e CTm (-1,61), no grupo experimental, apresentou um aumento significativo de OE quando comparado com o grupo-controle (-0,74). Concluiu-se que as cerâmicas de dissilicato de lítio submetidas a pintura extrínseca apresentam boa estabilidade de cor, mesmo com a presença de fatores externos, mantendo a estética.
Palavras-chave: Cor. Porcelana Dentária. Envelhecimento.Downloads
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