The Nurse’s Acting in the Welfare and Risk Classification System in Health Services

Autores

  • Orlando Camargo Neto Nurse of the Orthopedics of the Beneficent Association of Campo Grande/MS - Santa Casa
  • Gleice Kelli Santana de Andrade Hospital São Julião, Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados Integrados. MS, Brasil
  • Luciana Brondi Karpiuck Dom Bosco Catholic University. MS, Brasil
  • Amanda Rodrigues Ganassin Universidade Anhanguera – Uniderp. MS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2018v20n4p295-302

Resumo

A classificação de risco tem sido uma medida adotada pelo Ministério da Saúde com o propósito de diminuir os riscos para os pacientes, que aguardam por atendimento nos serviços de saúde, com o propósito de promover um atendimento mais qualificado, humanizado e organizado, em consonância com o grau de complexidade de cada caso. O enfermeiro é o profissional de referência para realizar a classificação de risco, sendo amparado legalmente por um protocolo para auxiliar a tomada de decisão. O objetivo deste artigo é descrever a atuação do enfermeiro no sistema de acolhimento e classificação de risco nos serviços de saúde. O presente estudo se trata de uma revisão bibliográfica narrativa com abordagem descritiva, utilizando publicações de artigos anexados nas Bases de Dados de Enfermagem (BDEnF), da Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Eletronic Librari Online (SciELO) e publicações do Ministério da Saúde. O trabalho do enfermeiro nas unidades de saúde, sem dúvida, é de extrema importância na construção do cuidado, garantindo a segurança, a tranquilidade e a satisfação para todos os usuários. Constata-se como aspecto relevante a atuação dos profissionais de saúde, com notoriedade ao enfermeiro, que independente do protocolo que utilize está amparado, de forma legal e científica, para realizar a tomada de decisão acerca do acolhimento com classificação de risco daqueles que buscam por atendimento nos serviços de saúde.

Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem. Emergências. Triagem

 

Abstract

The risk classification has been an adopted measure by the Health Minister with the objective of decreasing the risk for the patients that have been waiting for health assistance, with the propose of the more qualified, humanized and organized assistance, according to the level complexity of each case.  The nurse is a reference professional to perform the risk classification, being legally supported by the protocol to help the decision making. The goal of this paper was describing  the nurse's acting on the care system and the risk classification in the health services. This study is a bibliography review with descriptive approach focusing the nurse on  the care and risk classification in the health services. For this research papers indexed at the Nursing Database (BDENF), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (Lilacs), Scientific Eletronic Librari Online (Scielo) and Health Minister publications were used. The nurse’s work in the health units is undoubtedly of extreme importance in the care construction, guaranteeing safety, tranquility and satisfaction for all the users. It is checked as relevant aspect due to  the health professionals’ actuation, with  notoriety  to the nurse. It is understood that the protocol used does not matter, the nurse is legally and scientifically supported to make the decision about the patients’ risk classification when looking for attendance.

Keywords: Nurse Assistance. Emergencies. Screening

 

Referências

Carvalho CAP, Mariscano JA, Carvalho FS, Peres AS, BastoS JRM, Peres SHCS. Acolhimento aos usuários: uma revisão sistemática do atendimento no Sistema Único de Saúde. Arq Ciênc Saúde 2008;15(2):93-5.

Oliveira GN, Campanharo CRV, Okuno MFP, Batista REA. Nursing care based on risk assessment and classification: agreement between nurses and the institutional protocol. Rev Latino Am Enferm 2013;21(2):500-6.

Duro CLM, Lima MADS. O papel do enfermeiro nos sistemas de triagem em Emergências: análise da literatura. Braz J Nurs 2010;9(3):1-13.

Farias JC, Nebel CZ, Moraes CL, Casagranda LP, Lange C, Santos F. Acolhimento com avaliação e classificação de risco como ferramenta de gestão: percepção dos enfermeiros. Publ Biol 2017;22(1):40-7. doi: http://dx.doi.org/10.5212/publicatio%20uepg.v22i1.8918

Soares ACL, Brasileiro M, Souza DG. Acolhimento com classificação de risco: atuação do enfermeiro na urgência e emergência. Recien 2018,8(22):22-33.

Souza SR, Bastos MAR. Acolhimento com Classificação de Risco: o processo vivenciado por profissional enfermeiro. Rev Min Enferm 2008;12(4):581-586.

Marques GQ, Lima MADS. Demanda de Usuários a um Serviço de Pronto Atendimento e seu Acolhimento ao sistema de saúde. Rev Latinoaam Enferm 2007;15(1):1-8.

López, M. Emergências médicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1989.

Ide CAC, Pierin MAG, Padilha KG, Chaves EC. Perfil epidemiológico das internações em um pronto socorro do município de São Paulo. Rev Esc Enferm USP 1988;22(3):257-71.

Pires PS Tradução para o português e validação de instrumento para triagem de pacientes em serviço de emergência: Canadian Triage and Acuity Scale (CTAS). São Paulo: Universidade de São Paulo; 2003.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo de Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. Brasília: MS; 2006.

Souza CC, Diniz AS, Silva LLT, Mata LRF, Chianca TCM. Nurses’ perception about risk classification in an emergency service. Invest Educ Enferm, 2013;32(1):78-86.

Duro CLM, Lima MADS, Levandovski PF, Bohn MLS, Abreu KP. Perception of nurses regarding risk classification in emergency care units. Rev Rene 2014;15(3):447-54. doi: 10.15253/2175-6783.2014000300009

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção as Urgências. Brasília: MS; 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: MS; 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1020 de 13 de maio de 2009. Estabelece diretrizes para a implantação do componente pré-hospitalar fixo para a organização de redes locorregionais de atenção integral às urgências em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. Brasília: MS; 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM Nº 1864 de 29 de setembro de 2003. Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU 192. Brasília: MS; 2003.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.048, de 5 de novembro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico das urgências e emergências e sobre os serviços de atendimento móvel de urgências e seus diversos veículos de intervenção. BrasíliaMS; 2002.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM Nº 1863 de 29 de setembro de 2003. Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Brasília: MS; 2003.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília: MS; 2004.

Solla JJSP. Acolhimento no sistema municipal de saúde. Rev Bras Saúde Matern Infant 2005;5(4):493-503.

Silva AG, Alves MDS. O acolhimento como ferramenta de práticas inclusivas de saúde. Rev APS 2008;11(1):74-84.

Takemoto MLS, Silva EM. Acolhimento e transformações no processo de trabalho de enfermagem em unidades básicas de saúde de Campinas, São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública 2007;23(2):331-40.

Shiroma LMB, Pires DEP. Classificação de risco em emergências – um desafio para as/os enfermeiras/os. Enferm Foco 2011;2(1):14-7.

Bittencourt RJ, Hortale VA. Intervenções para solucionar a superlotação nos serviços de emergência hospitalar: uma revisão sistemática. Cad Saúde Pública 2009;25(7):1439-53.

Silva VPM, Silva AK, Heinisch RH, Heinisch LMM. Caracterização do perfil da demanda da emergência de clínica médica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Arq Catarin Med 2007;(36)4:1-18.

Marques GQ, Lima MADS. Demanda de usuários a um serviço de pronto atendimento e seu acolhimento ao sistema de saúde. Rev Latinoam Enferm 2007;15(1):1-8.

Brasil. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília: MS; 2006.

Albino MR, Grosseman S, Riggenbach V. Classificação de risco: Uma necessidade inadiável em um serviço de emergência de qualidade. Arq Catarin Med 2007;36(4):70-5.

Feijó VBER. Acolhimento com avaliação e classificação de risco: análise da demanda atendida no pronto socorro de um hospital escola. Londrina: UEL; 2010.

Acosta AM, Duro CLM, Lima MADS. Atividades do enfermeiro nos sistemas de triagem/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. Rev Gaúcha Enferm 2012;33(4):181-90.

Grupo Brasileiro de Acolhimento com Classificação de Risco. Histórico da Classificação de Risco. 2009.

Nascimento ERP, Hilsendeger BR, Neth C, Belaver GM, BErtoncello KCG. Classificação de Risco na Emergência: avaliação da equipe de enfermagem. Rev Enferm UERJ 2011;19(1):84-88.

Weykamp JM, Pickersgill CS, Cecagno D, Vieira FP, Crecencia H, Siqueira H. Acolhimento com classificação de risco nos serviços de urgência e emergência: aplicabilidade na enfermagem. RENE 2015;16(3):327-36.

Backes DS, Backes MS, Erdmann AL, Büscher A. O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciênc Saúde Coletiva 2012;17(1):223-230.

Gatti MFZ, Leão ER. O papel diferenciado do enfermeiro em serviço de emergência: a identificação de prioridades de atendimento. Rev Nurs 2004;13(7):24-29.

Araujo YB, Ferreira LBA, Santos CM, Silva ATMF, Gomes MSM. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência e emergência: limites e possibilidades uma questão para os enfermeiros. Persp Online Biol Saúde 2014,4(15):1-17.

doi: https://doi.org/10.25242/88684152014566

Oliveira M, Trindade MF. Atendimento de urgência e emergência na rede de atenção básica de saúde: análise do papel do enfermeiro e o processo de acolhimento. Rev Hórus 2010;4(2):160-171.

Godoy FSF. Organização do trabalho em uma urgência: percepção do enfermeiro a partir da implementação do acolhimento com avaliação e classificação de risco. Londrina: UEL; 2010.

Pinto IC, Rodolpho F, Oliveira MM. Pronto atendimento: a percepção da equipe de enfermagem quanto ao seu trabalho no setor de recepção. Rev Gaúcha Enferm 2004;25(1):81-8.

Baggio MA, Callegaro GD, Erdmann AL. Compreendendo as dimensões de cuidado em uma unidade de emergência hospitalar. Rev Bras Enferm 2008;61(5):552-7.

Roncalli, AA, Oliveira DN, Melo IC, Viegas SMF, Brito RF. Experiências cotidianas do enfermeiro na classificação de risco em Unidade de Pronto Atendimento. Rev Enferm UFPE 2017;11(4):1743-51.

Downloads

Publicado

2018-03-30

Como Citar

1.
Neto OC, Andrade GKS de, Karpiuck LB, Ganassin AR. The Nurse’s Acting in the Welfare and Risk Classification System in Health Services. J. Health Sci. [Internet]. 30º de março de 2018 [citado 19º de abril de 2024];20(4):295-302. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/5599

Edição

Seção

Artigos