Automedicação em Gestantes de Alto Risco: Foco em Atenção Farmacêutica

Autores

  • Sandra Larissa Freitas dos Santos Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação Lato Sensu em Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança. CE, Brasil
  • Cinara Vidal Pessoa Centro Universitário Católica de Quixadá- Quixadá-CE
  • Maria Luíza Bezerra de Macedo Arraes Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação Lato Sensu em Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança. CE, Brasil
  • Karla Bruna Nogueira Torres Barros Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação Lato Sensu em Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança. CE, Brasil; Centro Universitário Católica de Quixadá- Quixadá-CE.

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2018v20n1p50-54

Resumo

A gestação oferece barreiras éticas e técnicas à realização de ensaios clínicos, e para isso a farmacovigilância tem investigado e avaliado os efeitos decorrentes do uso de medicamentos. O estudo teve como objetivo verificar o índice da automedicação em foco na Atenção Farmacêutica a gestantes de alto risco atendidas na Policlínica Francisco Carlos Cavalcante Roque no município de Quixadá-CE. Tratou-se de um estudo observacional, transversal, consistindo em uma abordagem predominantemente quantitativa. As gestantes eram, na maioria, casadas, com faixa etária entre 29 a 39 anos, e as doenças predominantes foram Infecção (Urinária, vaginal e intestinal) e Hipertensão. Quanto a idade gestacional, apresentaram uma faixa de 8 a 39 semanas com média de 24 semanas. O uso de cigarro foi afirmado por 6,25% das gestantes, porém nenhuma relatou o uso de drogas. A utilização de medicamentos durante a gravidez pela prática da automedicação foi relatada por 33,75% gestantes, e três delas afirmaram sentir-se mal ao tomarem os medicamentos: Dipirona, Ibuprofeno e Dimenidrinato. Do total de 33 medicamentos usados pela automedicação 94% eram em forma de comprimidos, utilizados para queixas como cefaleia, êmese e náuseas, sendo que a indicação por conta própria. Portanto, sugere-se orientação farmacêutica a gestantes de alto risco com o intuito de minimizar efeitos teratogênicos e proporcionar melhoria em sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Gravidez de Alto Risco. Automedicação. Uso de Medicamentos.


Abstract
Pregnancy offers ethical and technical barriers to conducting clinical trials, and for this reason the pharmacovigilance has investigated and evaluated the effects arising from the use of medicines. The study had as objective to verify the self-medication rate in focus on pharmaceutical attention to high-risk pregnant women attended at Policlínica c Francisco Carlos Cavalcante Roque in the municipality of Quixadá-EC. This was an observational, cross-sectional study, consisting of a predominantly quantitative approach. The pregnant women were, in the majority, married, aged between 29 to 39 years, and the predominant diseases were infection (vaginal, urinary and intestinal) and hypertension. Regarding the gestational age, they presented a range from 8 to 39 weeks, with an average of 24 weeks. The use of cigarettes was affirmed by 6.25% of pregnant women, but none reported the use of drugs. The use of medications during pregnancy through the self-medication practice was reported by 33.75% of pregnant women, and three of them said the felt bad when taking the medicines: Dipyrone, Ibuprofen and Dimenhydrinate. Of the total of 33 medications used by self-medication, 94% were in the form of pills, used for complaints such as headache, vomiting and nausea, being the indication for their own account. Therefore, pharmaceutical orientation is suggested for high-risk pregnant women with the aim of minimizing teratogenic effects and provide improvement in their quality of life.

Keywords: Pregnancy, High-Risk. Self Medication Drug Utilization.

Biografia do Autor

Sandra Larissa Freitas dos Santos, Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação Lato Sensu em Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança. CE, Brasil

Farmacêutica pelo Centro Universitário Católica de Quixadá

 

Maria Luíza Bezerra de Macedo Arraes, Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação Lato Sensu em Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança. CE, Brasil

Mestre em Patologia Humana pela Universidade Federal do Ceará- Fortaleza-CE.

 

Karla Bruna Nogueira Torres Barros, Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação Lato Sensu em Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança. CE, Brasil; Centro Universitário Católica de Quixadá- Quixadá-CE.

Mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará- Fortaleza-CE.

 

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Publicado

2018-03-30

Como Citar

1.
Santos SLF dos, Pessoa CV, Bezerra de Macedo Arraes ML, Barros KBNT. Automedicação em Gestantes de Alto Risco: Foco em Atenção Farmacêutica. J. Health Sci. [Internet]. 30º de março de 2018 [citado 26º de abril de 2024];20(1):50-4. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/5048

Edição

Seção

Artigos