Bacterial, Fungal and Viral Infections in Surgical Site: Clinical, Diagnostic and Epidemiological Aspects

Autores

  • Gildiney Penaves de Alencar Federal University of Mato Grosso do Sul, Stricto Sensu Graduate Program in Health and Development in the Midwest Region. MS, Brazil.
  • Jorilda Sabino UNOPAR, Unit Campo Grande, Physical Education Course, MS, Brazil.
  • Jackson Lemos Gonçalves Federal University of Mato Grosso do Sul, Stricto Sensu Graduate Program in Health and Development in the Midwest Region. MS, Brazil.
  • Marilene Rodrigues Chang Federal University of Mato Grosso do Sul, Stricto Sensu Graduate Program in Health and Development in the Midwest Region. MS, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2019v21n3p219-224

Resumo

Abstract
Surgical Site Infections (SSI) are infections related to surgical procedures in inpatients and outpatients, indicated with high prevalence in relation to infections linked to preventable health care. Thus, the objective of the study is to perform a review on bacterial, fungal and viral infections in surgical site in relation to clinical, diagnostic and epidemiological aspects. A bibliographic and exploratory research was carried out and the Virtual Health Library (VHL), Capes Periodicals and the Pubmed to search the articles were consulted. As for the clinical aspects, the phlogistic signs that allow to identify an inflammatory picture, being a response of the organism to some aggressive agent. Among the bacterial diagnostic methods, the most used ones are the color smear examination, cultural and biochemical characteristics, ELISA, PCR and SAR. As for the detection of fungi and yeasts are the production of the germ tube, micro-culture in agar-tween 80 agar, assimilation of carbohydrates or nitrogen and fermentation of carbohydrates. For viruses, virus isolation, cell culture, laboratory animals and embryonated eggs may be used. Although bacterial infections account for most surgical infections, fungal and viral infections can also be seen in hospital settings and their diagnosis needs to be performed as soon as possible for proper treatment, reducing costs for medical services and length of stay of the patient in the hospital environment, also reducing other risks of infection.

Keywords: Surgical Wound Infection. Bacterial Infections. Mycoses. Virus Diseases.


Resumo
As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são infecções relacionadas a procedimentos cirúrgicos em pacientes internados e ambulatoriais, indicadas com alta prevalência em relação às infecções ligadas aos cuidados em saúde evitáveis. Neste sentido, o objetivo do estudo é realizar uma revisão sobre as infecções bacterianas, fúngicas e virais em sítio cirúrgico em relação aos aspectos clínicos, diagnósticos e epidemiológicos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e exploratória e consultada a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), os Periódicos Capes e o Pubmed para busca dos artigos. Quanto aos aspectos clínicos, os sinais flogísticos que permitem identificar um quadro inflamatório, sendo uma resposta do organismo frente a algum agente agressor. Dentre os métodos diagnósticos bacterianos, os mais utilizados são o Exame de esfregaços corados, Características culturais e bioquímicas, ELISA, PCR e o SAR. Quanto à detecção de fungos e leveduras estão a produção do tubo germinativo, micro cultivo em ágar fubá-tween 80, assimilação de carboidratos ou de nitrogênio e fermentação dos carboidratos. Em relação aos vírus, podem ser utilizadas o isolamento dos vírus, a cultura de células, os animais de laboratório e os ovos embrionados. Apesar das infecções bacterianas representarem a maior parte das infecções cirúrgicas, as infecções fúngicas e virais também podem ser vistas em ambientes hospitalares e seu diagnóstico precisa ser realizado o mais rápido possível para um tratamento adequado, reduzindo os custos com serviços médicos e o tempo de permanência do paciente no ambiente hospitalar, diminuindo também outros riscos de infecção.

Palavras-chave: Infecção da Ferida Cirúrgica. Infecções Bacterianas. Micoses. Viroses.

Biografia do Autor

Gildiney Penaves de Alencar, Federal University of Mato Grosso do Sul, Stricto Sensu Graduate Program in Health and Development in the Midwest Region. MS, Brazil.

Graduado em Educação Física pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB/MS) - Licenciatura (2014) e Bacharelado (2015). Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo (2016) pelas Faculdades Integradas de Cassilândia/Instituto de Educação e Pesquisa Alfredo Torres (FIC/IEPAT/MS). Atualmente é aluno regular do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste (2018-2020) na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e aluno regular do Programa de Pós-Graduação (Especialização) em Educação Física Escolar e Inclusiva (2018-2019) nas Faculdades Integradas de Cassilândia/Instituto de Educação e Pesquisa Alfredo Torres (FIC/IEPAT/MS). É Professor de Educação Física do Quadro Efetivo da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, Mato Grosso do Sul (SEMED) lotado na Escola Municipal Professor João Cândido de Souza e Professor Tutor Presencial na Universidade Norte do Paraná - Polo Campo Grande (UNOPAR/CG) no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física.

Jorilda Sabino, UNOPAR, Unit Campo Grande, Physical Education Course, MS, Brazil.

Professora Tutora Presencial na Universidade Norte do Paraná Polo Campo Grande no curso de Educação Física e Professora de Educação Física na Fundação Municipal de Esportes de Campo Grande. Licenciada e Bacharela em Educação Física (UCDB); Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo (FIC-IEPAT); Aluna Especial no Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste (UFMS).

Jackson Lemos Gonçalves, Federal University of Mato Grosso do Sul, Stricto Sensu Graduate Program in Health and Development in the Midwest Region. MS, Brazil.

Licenciado e Bacharel em Educação Física (UCDB); Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo (FIC-IEPAT); Aluno Especial no Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste (UFMS).

Marilene Rodrigues Chang, Federal University of Mato Grosso do Sul, Stricto Sensu Graduate Program in Health and Development in the Midwest Region. MS, Brazil.

Professora Adjunta na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Graduada em Farmácia Bioquímica (UFMS); Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior (UCDB); Especialista MBA em Gestão em Saúde e Controle de Infecção (INESP); Mestre em Farmácia (USP); Doutora em Biologia Parasitária (FIOCRUZ).

Referências

Brasil. Critérios diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: MS; 2017.

Magill SS, Hellinger W, Cohen J, Kay R, Bailey C, Boland B, et al. Prevalence of healthcare-associated infections in acute care hospitals in Jacksonville, Florida. Infect Control Hosp Epidemiol 2012;33(3):283-91. doi: 10.1086/664048

Centers for Disease Control and Prevention. The National Healthcare Safety Network. Surgical Site Infection (SSI) Event. Manual: patient safety component manual. Atlanta: CDC; 2015.

Fusco SFB, Massarico NM, Alves MVMFF, Fortaleza CMCB, Pavan ÉCP, Palhares VC, et al. Infecção de sítio cirúrgico e seus fatores de risco em cirurgias de cólon. Rev Escola Enferm Univ São Paulo 2016:50(1):43-9. doi: 10.1590/S0080-623420160000100006

Brasil. Critérios nacionais de infecções relacionadas à assistência à saúde. Brasília: MS; 2009.

Calil R, Valle CCR, Veiga JFFS, Boas VAV. Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2015.

Horan TC, Gaynes RP, Martone WJ, Jarvis WR, Emori TG. CDC definitions of nosocomial surgical site infections, 1992: a modification of CDC definitions of surgical wound infections. Infection Control Hospital Epidemiol 1992;13(10):606-8. doi:10.1017/S0195941700015241

Brasil. Manual de microbiologia clínica para o controle de infecção em serviços de saúde. Brasília: MS; 2004.

Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas; 2008.

Vieira DAP, Queiroz NCA. Microbiologia geral. Inhumas: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás; 2012.

Carvalho IT. Microbiologia básica. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2010.

Santos NQ. A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar. Texto Contexto Enferm 2004;13:64-70.

Pires CA, Santos MAL, Oliveira BF, Souza CR, Belarmino LNM, Martins MF. Infecções bacterianas primárias da pele: perfil dos casos atendidos em um serviço de dermatologia na Região Amazônica, Brasil. Rev Panamaz Saúde 2015;6(2):45-50. doi: 10.5123/S2176-62232015000200006

Sampaio CPS, Dias IM, Faria FM, Oliveira MVM. Principais bactérias causadoras de infecção hospitalar. Rev Digital Lecturas Educ Fís Deportes 2013;18(182).

Amabis JM, Martho GR. Biologia. São Paulo: Moderna; 2004.

Lacaz CS, Porto E, Martins JEC, Heins-Vaccari EM, Melo NT. Tratado de micologia médica. São Paulo: Sarvier; 2002.

Diniz JNM, Silva RAM, Miranda ET, Giannini MJSM. Monitoramento de fungos anemófilos e de leveduras em unidade hospitalar. Rev Saúde Pública 2005;9(3):398-405.

Ruiz LS, Pereira VBR. Importância dos fungos no ambiente hospitalar. Bol Inst Adolfo Lutz 2016;26:1-3.

Varela M. Noções de patologia. Barra da Estiva: Instituto Formação; 2012.

Atlas da Saúde. Infecções bacterianas. 2014. [acesso em 22 out 2018]. Disponível em http://www.atlasdasaude.pt

Blot SI, Vandewoude KH, Hoste EA, Colardyn FA. Effects of nosocomial candidemia on outcomes of critically III patients. Am J Med 2002;113(6):480-5. doi: 10.1016/S0002-9343(02)01248-2

Pereira REP, Petrechen GG. Principais métodos diagnósticos bacterianos: revisão de literatura. Rev Cient Eletr Med Vet 2011;9(16):1-12.

Mímica LMJ, Ueda SMY, Martino MDV, Navarini A, Martini IJ. Diagnóstico de infecção por Candida: avaliação de testes de identificação de espécies e caracterização do perfil de suscetibilidade. J Bras Patol Med Laborat 2009;45(1):17-23.

Mendes GV. Paracoccidioidomicose: relevância do diagnóstico precoce. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2015.

Giolo MP, Svidzinski TIE. Fisiopatogenia, epidemiologia e diagnóstico laboratorial da candidemia. J Bras Patol Med Laboratorial 2010;46(3):225-34.

Molinaro EM. Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2009.

Gaynes R. Surgical-site infections (SSI) and the NNIS basic SSI risk index, part II: room for improvement. Infection Control Hosp Epidemiol 2001;22(1):266-7. doi: 10.1086/501897

Murta AR, Abreu NB, Oliveira LS, Reis ECC, Valente FL, Gonçalves GP, et al. Perfil epidemiológico e análise microbiológica da infecção de sítio cirúrgico em pacientes humanos e animais de companhia. Pesq Vet Bras 2015;35(7):652-8. doi: 10.1590/S0100-736X2015000700009.

World Health Organization. Global Guidelines for the Prevention of Surgical Site Infection. Geneva: World Health Organization; 2016.

Mu Y, Edwards JR, Horan TC, Berrios-Torres SI, Fridkin SK. Improving risk-adjusted measures of surgical site infection for the National Healthcare Safety Network. Infection Control Hosp Epidemiol 2011;32(10):970-86. doi: 10.1086/662016

Gomes AEB, Cavalcante RS, Pavan ÉCP, Freitas ES, Fortaleza CMCB. Fatores preditivos de infecções no sítio cirúrgico pós-alta em pacientes internados em um hospital de ensino. Rev Soc Bras Med Trop 2014;47(2).

Carvalho RLR, Campos CC, Franco LMC, Rocha AM, Ercole FF. Incidência e fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em cirurgias gerais. Rev Latinoam Enferm 2017;25(1). doi: 10.1590/1518-8345.1502.2848

Lofti CJ, Cavalcante RC, Costa e Silva AM, Latorre MR, Ribeiro KC, Carvalho AL, Kowalski LP. Risk factors for surgical-site infections in head and neck cancer surgery. Otolaryngol Head Neck Surgery Sage J 2008;138(1). doi: 10.1016/j.otohns.2007.09.018

Santos WB, Araujo MGS, Silva JC, Bernardo THL, Bastos THL, Bastos MLA, et al. Microbiota infectante de feridas cirúrgicas: análise da produção científica nacional e internacional. Rev SOBECC 2016;21(1):46-51. doi: 10.5327/Z1414-4425201600010007

Nakamura HM, Caldeira SM, Avila MAG. Incidência de infecções fúngicas em pacientes cirúrgicos: uma abordagem retrospectiva. Rev SOBECC 2013;18(3):38-48.

Silva DP, Nazaré DL, Muniz JWC, Câmara CNS. Infecções hospitalares associadas à qualidade do ar em ambientes climatizados. Rev Epidemiol Controle Infecção 2013;3(4):153-7. doi: 10.17058/reci.v3i4.3798

Eickhoff TC. Airborne Nosocomial Infection: a contemporary perspective. Infection Control Hosp Epidemiol 1994;15(10):663-72. doi: 10.1086/646830

Pereira LOP. Ambiente hospitalar versus infecções hospitalares. Arq Bras Med 1991;5(65):21S-23S.

Afonso MSM. Tipple AFV, Souza ACS, Prado MA, Anders PS. A qualidade do ar em ambientes hospitalares climatizados e sua influência na ocorrência de infecções. Rev Eletr Enferm 2004;6(2).

Downloads

Publicado

2019-09-24

Como Citar

1.
de Alencar GP, Sabino J, Gonçalves JL, Chang MR. Bacterial, Fungal and Viral Infections in Surgical Site: Clinical, Diagnostic and Epidemiological Aspects. J. Health Sci. [Internet]. 24º de setembro de 2019 [citado 29º de março de 2024];21(3):219-24. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/6709

Edição

Seção

Artigos