Biomodificação Dentinária com Proantocianidinas para Estabilização da Interface Adesivo- Dentina: uma Revisão de Literatura

Autores

  • M R Bezerra Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.
  • A P M Ramos Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.
  • B M Ilanda Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.
  • K K P Faustino Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.
  • L M A Frota Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.
  • B A Aguiar Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.
  • V P Feitosa Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.
  • M M Moreira Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. CE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2017v19n5p182

Resumo

O objetivo foi revisar a literatura sobre biomodificação dentinária com proantocianidinas (PA) para estabilizar a interface adesivo- dentina. Realizou-se uma busca nas bases de dados Bireme e PubMed, escolhendo artigos publicados em periódicos entre 2007 e 2017 nas línguas portuguesa e inglesa, através dos descritores: “Proanthocyanidins”, “Dentin” e “Collagen”. Foram identificados 53 artigos, dos quais 20 se adequavam ao tema proposto. A eficácia da PA em estabilizar o colágeno é dependente do peso molecular, galoilação e concentração, sendo a concentração de 2% já eficiente. Através de ligação cruzada e inibição de metaloproteinases e catepsinas, a biomodificação com PA estabiliza as fibrilas de colágeno, melhorando as propriedades mecânicas do substrato, como módulo de elasticidade e resistência de união à dentina. Uma complicação é sua coloração intensa, que pode pigmentar a dentina. Além disso, a maioria das pesquisas utilizam tempos de aplicação clinicamente inviáveis e apenas 6 estudos empregaram tempo clínico relevante (5 a 30s), os quais reiteraram a eficácia, apesar de alguns autores afirmarem que esta é tempo-dependente. Sua aplicação mais comum é como primer ou incorporada ao adesivo, mas um estudo alega que o último pode prejudicar a fotopolimerização.   A biomodificação por PA é um meio eficaz para inibir a atividade proteolítica e melhorar as propriedades mecânicas na matriz dentinária desmineralizada, estabilizando assim a interface adesivo-dentina e melhorando o potencial de durabilidade da adesão sob tempos clínicos aceitáveis.

Palavras-chave: Proanthocyanidins. Dentin. Collagen.

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Publicado

2018-02-23

Como Citar

1.
Bezerra MR, Ramos APM, Ilanda BM, Faustino KKP, Frota LMA, Aguiar BA, Feitosa VP, Moreira MM. Biomodificação Dentinária com Proantocianidinas para Estabilização da Interface Adesivo- Dentina: uma Revisão de Literatura. J. Health Sci. [Internet]. 23º de fevereiro de 2018 [citado 29º de março de 2024];19(5):182. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/5739

Edição

Seção

Artigos