Mortality from Complications of Medical Assistance in Brazil from 2000 to 2010

Autores

  • Christian Negeliskii Feevale University, Lato Sensu Graduate Studies in Adult Intensive Care. RS, Brazil
  • André Luis Machado Bueno Feevale University, College of Nursing. RS, Brazil
  • Ana Amélia Antunes Lima Feevale University, College of Nursing. RS, Brazil
  • Juliane de Souza Scherer Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8938.2019v21n1p33-38

Resumo

Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade da população brasileira por complicações decorrentes da assistência médica e cirúrgica, registrados na base de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2010, segundo o local de ocorrência. Estudo ecológico sobre mortalidade por complicações da assistência médica e cirúrgica, de janeiro de 2000 a dezembro de 2010, dos dados disponibilizados online, via Tabnet, pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. As mulheres (52,3%), brancas (64%) em idade avançada (65,6%), estão mais propensas às complicações decorrentes da assistência médica e cirúrgica. O evento adverso mais frequente foi a reação anormal ou complicação tardia, causadas por intervenção cirúrgica e por outros atos cirúrgicos, sem menção de acidente durante a intervenção e a maioria dos óbitos (93%) ocorreram em instituições hospitalares.  Taxas aumentadas de mortalidade são evidenciadas nas regiões nordeste e sudeste do Brasil. A análise de mortalidade com elementos individuais e organizacionais, sugerem, como possíveis protetores ao óbito, o aumento da escolaridade, da renda média domiciliar per capita e o investimento em profissionais e na Atenção Básica de Saúde. A alteração da postura punitiva para uma postura educativa dentro das instituições, visando a prevenção do dano e o registro consciencioso das notificações, pode subsidiar o aumento das notificações e, consequentemente, das possibilidades analíticas desta temática.

Palavras-chaves: Monitoramento Epidemiológico. Registros de Mortalidade. Segurança do Paciente.


Abstract

Analyze the epidemiological profile of the Brazilian population mortality from complications arising from medical and surgical assistance, registered in the database of the Mortality Information System (SIM), from January 2000 to December 2010, according to the place of occurrence. Ecological study on mortality from complications of medical and surgical assistance, from January 2000 to December 2010, date provided online, via Tabnet, by the Department of Informatics of the Unified Health System-DATASUS. Women (52.3%), white (64%) in old age (65.6%), are more prone to complications arising from medical and surgical assistance. The most frequent adverse event was the abnormal reaction or late complication caused by surgery and other surgical acts, without mentioning  accidents during the intervention and the majority of deaths (93%) occurred in hospitals.  Increased rates of mortality are highlighted in the Northeast and Southeast regions of Brazil. The analysis of mortality on individual and organizational elements, suggest, the potential protectors to the death, the increase in schooling, the average income per capita household and professional investment in the basic attention to health. Changing the punitive posture is an educational stance within the institutions, OBJETIVOU at the prevention of damage and conscientious record of notifications can subsidize the increase in notifications and, consequently, of the analytical possibilities of this theme.

Keywords: Epidemiological Monitoring. Mortality Registries. Patient Safety.

 

Biografia do Autor

Ana Amélia Antunes Lima, Feevale University, College of Nursing. RS, Brazil

Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Feevale e da UFCSPA

Juliane de Souza Scherer, Universidade Feevale

Docente do Curso de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Feevale

Referências

Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS. To err is human: building a safer health system. Washington: National Academy; 2000.

Wachter RM. Compreendendo a segurança do paciente. Porto Alegre: Artmed; 2010.

Brennan TA, Leape LL, Laird N. Incidence of adverse events and negligence in hospitalized pacients: results from the Harvard Medical Practice Study. N Engl J Med 1999;324:370-6.

Runciman WB, Edmonds MJ, Pradhan M. Setting priorities for patient safety. Qual Saf Health Care 2002;11:224-9.

Jewell K, Mcgiffert L. To Err is human: to delay is deadly – Ten years later, a million lives lost, billions of dollars wasted. In: SAFE PATIENT PROJECT. Consumer Reports Health 2009.

Estudio IBEAS. Prevalencia de efectos adversos en hospitales de Latinoamerica. 2012. Disponível em http://www.msc.es/organizacion/sns/planCalidadSNS/docs/INFORME_IBEAS.pdf.

Gomes AS, Klück MM, Riboldi J, Fachel JMG. Modelo preditivo de óbito a partir de dados do Sistema de Informações Hospitalares. Rev Saúde Pública 2010;44(5):934-41

Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília: Anvisa; 2013.

Morgenstern, H. Ecologic studies. In: Rothman KJ, Greenland S. Modern epidemiology. Philadelphia: Lippincott Williams e Wilkins; 1998.

Panesar SS, Carson-Stevens A, Mann BS, Bhandari M, Madhok R. Mortality as an indicator of patient safety in orthopedics: lessons from qualitative analysis of a database of medical errors. BMC Musculoskelet Disord 2012;13. doi: https://doi.org/10.1186/1471-2474-13-93

Joint Commission for Pacient Safety. Joint Commission National Patient Safety Goals for 2008. Topics Patient Safety 2008;2(1):1:4.

Wilson RM, Michel P, Olsen S, Gibberd RW, Vicene C, El-Assady R, et al. Patient safety in developing countries: retrospective estimation of scale and nature of harm to patients in hospital. BMJ 2012;344. doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.e832

Mendes W, Martins M, Rozenfeld S, Travassos C. The assessment of adverse events in hospitals in Brazil. Int J Qual Health Care 2009;21(4):279-84. doi: http://dx.doi.org/10.1093/intqhc/mzp022

Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Projeto: Pacientes pela segurança do paciente em serviços de saúde. Brasília: Anvisa; 2012.

Catchpole K, Bell MD, Johnson S: Safety in anaesthesia: a study of 12,606 reported incidents from the UK National Reporting and Learning System. Anaesthesia 2008;63(4):340-6. doi: http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-2044.2007.05427.x

Thomas AN, Taylor RJ. Patient safety incidents in North-West England critical care units. Anaesthesia 2012;67(7):706-13. doi: http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-2044.2012.07141.x

Martins M, Travassos C, Mendes W, Pavão ALB. Óbito hospitalar e eventos adversos no Brasil. BMC Health Serv Res 2011;11(223).

Carpenter KB, Duevel MA, Lee PW, Wu AW, Bates DW, Runciman WB, et al. Measures of patient safety in developing and emerging countries: a review of the literature. Qual Saf Health Care 2010;19(1):48-54. doi: http://dx.doi.org/10.1136/qshc.2008.031088.

Downloads

Publicado

2019-03-30

Como Citar

1.
Negeliskii C, Bueno ALM, Lima AAA, de Souza Scherer J. Mortality from Complications of Medical Assistance in Brazil from 2000 to 2010. J. Health Sci. [Internet]. 30º de março de 2019 [citado 16º de abril de 2024];21(1):33-8. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/4445

Edição

Seção

Artigos